No fim as coisas são sempre a mesma história,
sempre a mesma dor, sempre a mesma escória.
A vida, uma roda girando e o mesmo retrocesso,
a mesma falta de amor, de sono e de acesso.
O novo fica velho, se estraga, esvai ou acaba.
o ódio repentino, a negação de quem ama.
Sobra o cinismo, o mesquinho, as malícias,
a parede vazia e O Jardim das Delícias.
No fim sobra o medo do amor surgir,
o arrependimento de nascer, de deixar crescer,
da possibilidade de tentar amar e então fugir,
ao se ver novamente a sofrer. De morrer.
No fim você morre e o seu tempo correu,
o arrependimento te bate, você olha pra trás,
imaginando como seriam as coisas entre você e eu,
se teus medos não te tomassem de forma tão voraz.
Admiro a coragem dos que amam!
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